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Degenerações Maculares Juvenis (Doença de Stargardt)

Entre as degenerações mais comuns está a degeneração macular de Stargardt. Ela causa baixa de visão acentuada, alterações no campo visual central e usualmente se manifesta entre 7 - 15 anos.


O aparecimento da doença tem caráter familiar (transmissão genética).


A pessoa deve ser acompanhada regularmente pelo oftalmologista.


Os recursos ópticos da visão subnormal podem ser de grande valia aos portadores de Stargardt.


Ela pode estar associada com lesões bracacentas na retina - fundus flavimaculatus.


Confira os exames que o IOBH realiza para o diagnóstico e monitoramento da Doença de Stargardt:


  • Acuidade Visual a Laser

    É a medida da acuidade visual potencial: ajuda a estabelecer o prognóstico visual de pacientes que deverão se submeter a certas cirurgias como catarata , transplante de córnea e vitrectomia.

  • Teste de Amsler

    É um teste para avaliar se o paciente é portador de alterações na mácula, como edema (inchação), tração e cicatrizes.


    Solicita-se ao paciente que fixe seu olhar um ponto central de um conjunto de linhas quadriculadas. Se enxergar as linhas onduladas ou com falhas é sinal de alterações na mácula e exames adicionais são necessários.

  • Retinografia

    Documentação fotográfica do fundo de olho.


    Muito útil na documentação e para o monitoramento de doenças da retina e do nervo óptico.

  • Angiografia Fluoresceínica

    É um exame que requer câmeras fotográficas especialmente desenhadas para fotografar o fundo de olho. Neste exame um corante (fluoresceína) é injetado na veia do braço do paciente. Logo após poucos segundos o corante atinge os vasos oculares e fotografias são feitas para o estudo da circulação da retina e coróide.

    O exame é muito seguro e dura apenas poucos minutos. Ocasionalmente alguns pacientes podem sentir náuseas, que passam rapidamente. É um exame muito importante para diversas doenças oculares, como retinopatia diabética, oclusões vasculares retinianas, degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

  • Mapeamento de Retina

    A análise clínica da retina – Mapeamento de retina - é composta de dois exames: a oftalmoscopia binocular indireta (OBI) e a biomicroscopia de fundo.


    A oftalmoscopia binocular indireta utiliza um aparelho com fonte de luz adaptada à cabeça do médico. Ele projeta essa luz no fundo de olho do paciente e sua imagem refletida é captada numa lente segurada pelo médico. A biomicroscopia de fundo é realizada com o paciente sentado no aparelho –lâmpada de fenda - e o médico utiliza, em geral, uma lente de contato especial, provida de espelhos.

    Esses são exames fundamentais e são os mais utilizados para o diagnóstico e acompanhamento dos problemas da retina, pois permite a visão detalhada, minuciosa e exaustiva de toda a superfície retiniana. Ele deve ser realizado em todas as pessoas pelo menos uma vez ao ano, pois vários problemas de retina só se manifestam clinicamente em estádios avançados e esse exame permite o diagnóstico precoce das alterações causadas por uma série de doenças retinianas.

  • Campimetria Computadorizada

    É o exame do campo visual realizado em aparelho gerenciado por programa de computador. É um exame mais minuscioso e permite que exames subseqüentes sejam comparados ao longo do tempo. Sendo mais independente do técnico que executa o exame, torna confiável a comparação dos exames executados em diferentes locais, desde que sejam realizados com o mesmo modelo de aparelho.

  • Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

    Exame de imagem que utiliza ondas de luz para gerar imagens em cortes do interior das estruturas oculares.


    Esse é o exame dos mais modernos e de tecnologia mais avançada que dispomos atualmente na Oftalmologia. Ele revolucionou o diagnóstico e acompanhamento das doenças de retinianas pois permite a obtenção de imagens bem detalhadas e a detecção de alterações internas na retina que outros exames não permitem identificar. Ele possibilita também medidas bem precisas da espessura e de lesões da retina. Deve ser realizado rotineiramente na consulta inicial bem como nos retornos de monitoramento, pois permite identificar de uma maneira adequada a evolução das doenças da retina e o resultado de tratamentos realizados. É um exame fácil de ser realizado e confortável e atualmente usado para várias doenças da retina e vítreo.


    Muito importante na avaliação de doenças da retina e das fibras nervosas que compõem o nervo óptico.

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