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Neurite Óptica

Assim como o glaucoma, a neurite óptica é uma doença que acomete o nervo óptico. A neurite é definida como uma inflamação do nervo e é uma das causas de perda súbita de visão acompanhada de dor à movimentação dos olhos


O diagnóstico é feito clinicamente. O pronto diagnóstico é importante para descartar a associação com a esclerose múltipla.


A inflamação do nervo óptico se dá principalmente por um processo conhecido como desmielinização, que é a perda da camada de gordura que recobre os nervos (mielina).


A intima relação da neurite óptica com a esclerose múltipla se dá devido ao fato de que cerca de 15 a 20% dos casos de esclerose se manifestam inicialmente por neurite e 40 a 50% dos pacientes portadores de esclerose múltipla desenvolvem neurite em algum momento no curso da doença.


No Brasil, doenças infecciosas também podem causar um quadro de neurite óptica. No caso de comprometimento do nervo e da retina adjacente, é denominada neurorretinite.


Algumas doenças que podem desenvolver neurite são toxoplasmose, viroses da infância (como caxumba, catapora e sarampo), doença de Lyme, doença da arranhadura do gato (bartonelose), herpes vírus, sífilis, entre outras.

Atrofia Óptica

Sintomas


Os principais sintomas associados ao quadro da neurite óptica compõem a tríade clássica de perda da acuidade visual, dor ocular e discromatopsia (alteração na percepçãol das cores). Setenta porcento dos casos são unilaterais. O quadro típico é o inicio de dor na região periocular, principalmente com a movimentação ocular.

Alteração na percepção de cores na neurite óptica. Em seguida ocorre a baixa da visão nesse olho. Nesse momento, a dor costuma melhorar, permanecendo a deficiência visual.

Prognóstico


A dor inicial melhora dentro de poucos dias. A perda visual melhora em boa parte dos casos, porém um déficit permanente pode ocorrer em alguns casos. A percepção de cores também pode permanecer alterada com a impressão de que os objetos aparecem “desbotados”.
Uma vez ocorrido um quadro de neurite pode haver recorrência no mesmo olho ou mesmo no olho contralateral.

Tratamento


O tratamento da neurite óptica se faz com anti - inflamatórios venosos, ou seja administrados por infusão na veia do paciente. Em casos infecciosos, o tratamento é específico para cada tipo de infecção.

Confira os exames que o IOBH realiza para o diagnóstico e monitoramento do Neurite Óptica:


  • Acuidade visual

  • Refração

    É um procedimento para se determinar o erro refracional do olho (grau) como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Pode ser realizado sob cicloplegia (com uso de colírio que paralisa a acomodação) ou dinâmica (com o “foco automático” em funcionamento). O exame sob cicloplegia é fundamental para a refração em crianças, que têm um grande poder de acomodação (foco automático).

  • Biomicroscopia

    É o exame do olho com o auxílio do biomicroscópio, também conhecido como lâmpada de fenda. É parte integrante do exame de rotina e permite a inspecção das estruturas do segmento anterior com excelente aumento e iluminação adequada. Com lentes especiais, é possível também o exame do fundo de olho.


    Biomicroscópio ou lâmpada de fenda:

    Aparelho que permite o exame detalhado de todas estruturas do

    segmento anterior do olho e, com lentes adicionais, também do fundo de olho

  • Campimetria Computadorizada

    É o exame do campo visual realizado em aparelho gerenciado por programa de computador. É um exame mais minuscioso e permite que exames subseqüentes sejam comparados ao longo do tempo. Sendo mais independente do técnico que executa o exame, torna confiável a comparação dos exames executados em diferentes locais, desde que sejam realizados com o mesmo modelo de aparelho.

  • Campimetria Manual

    É o exame do campo visual realizado com o campímetro manual (Goldmann). Permite um exame detalhado do campo visual periférico, o que não é possível com os aparelhos computadorizados. É muito dependente da experiência do técnico(a) mas é mais adequado em pacientes com grande perda da acuidade visual, pacientes idosos ou debilitados e crianças.

  • Punção Liquórica

  • Retinografia

    Documentação fotográfica do fundo de olho. Muito útil na documentação e para o monitoramento de doenças da retina e do nervo óptico.

  • Teste de Visão de Cores

    A percepção de cores é função de receptores na retina (cones) de três tipos que são sensíveis ao azul, verde ou vermelho. Várias doenças podem comprometer a percepção das cores que são analizadas através de testes específicos (Ishihara, HRR). Defeitos congênitos (como daltonismo) e doenças do nervo óptico causam confusão no eixo verde/vermelho e doenças adquiridas na mácula tendem alterar a percepção de azul/amarelho.

  • Topografia de Disco Óptico (HRT II)

    Utilizando laser de varredura, o HRT II obtém imagens tridimensionais do disco óptico, permitindo medições precisas extremamente úteis no diagnóstico precoce do glaucoma e também no monitoramento de pacientes suspeitos.

  • Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

    Exame de imagem que utiliza ondas de luz para gerar imagens em cortes do interior das estruturas oculares.

    Esse é o exame dos mais modernos e de tecnologia mais avançada que dispomos atualmente na Oftalmologia. Ele revolucionou o diagnóstico e acompanhamento das doenças de retinianas pois permite a obtenção de imagens bem detalhadas e a detecção de alterações internas na retina que outros exames não permitem identificar. Ele possibilita também medidas bem precisas da espessura e de lesões da retina. Deve ser realizado rotineiramente na consulta inicial bem como nos retornos de monitoramento, pois permite identificar de uma maneira adequada a evolução das doenças da retina e o resultado de tratamentos realizados. É um exame fácil de ser realizado e confortável e atualmente usado para várias doenças da retina e vítreo.

    Muito importante na avaliação de doenças da retina e das fibras nervosas que compõem o nervo óptico.

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