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Neuropatia Óptica Isquêmica Anterior (NOIA)

Para o funcionamento adequado de qualquer estrutura do nosso corpo, o suprimento de sangue é de fundamental importância para sua vitalidade. Não é diferente com o nervo óptico. A diminuição do suprimento sanguíneo para o nervo óptico é conhecida como Neuropatia Óptica Isquêmica Anterior.



Sintomas


A perda de visão é o sintoma principal. Porém, ao contrário da neurite, na NOIA o paciente não refere dores associadas. Também não é comum vermelhidão, lacrimejamento e secreção.
A perda de campo visual de modo geral é na região central também podendo acometer toda a parte inferior ou superior (escotoma altitudinal).


Prognóstico


Normalmente o diagnóstico é feito pela avaliação clínica, com a história e o exame oftalmológico.
Exames de imagens como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética não são usualmente necessários.

Tratamento


Não existe nenhum tratamento aprovado para a NOIA.
Utiliza - se aspirina e colírios que reduzem a pressão intra-ocular, na tentativa de proteger o olho contralateral de uma possível situação semelhante.


É aconselhado uma avaliação cardiovascular para estudar possíveis picos de hipertensão arterial.


Confira os exames que o IOBH realiza para o diagnóstico e monitoramento da Neuropatia Óptica Isquêmica Anterior (NOIA):


  • Acuidade visual

  • Refração

    É um procedimento para se determinar o erro refracional do olho (grau) como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Pode ser realizado sob cicloplegia (com uso de colírio que paralisa a acomodação) ou dinâmica (com o “foco automático” em funcionamento). O exame sob cicloplegia é fundamental para a refração em crianças, que têm um grande poder de acomodação (foco automático).

  • Angiografia Fluoresceínica

    É um exame que requer câmeras fotográficas especialmente desenhadas para fotografar o fundo de olho. Neste exame um corante (fluoresceína) é injetado na veia do braço do paciente. Logo após poucos segundos o corante atinge os vasos oculares e fotografias são feitas para o estudo da circulação da retina e coróide.

    O exame é muito seguro e dura apenas poucos minutos. Ocasionalmente alguns pacientes podem sentir náuseas, que passam rapidamente. É um exame muito importante para diversas doenças oculares, como retinopatia diabética, oclusões vasculares retinianas, degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

  • Biomicroscopia

    É o exame do olho com o auxílio do biomicroscópio, também conhecido como lâmpada de fenda. É parte integrante do exame de rotina e permite a inspecção das estruturas do segmento anterior com excelente aumento e iluminação adequada. Com lentes especiais, é possível também o exame do fundo de olho.


    Biomicroscópio ou lâmpada de fenda:

    Aparelho que permite o exame detalhado de todas estruturas do

    segmento anterior do olho e, com lentes adicionais, também do fundo de olho

  • Campimetria Computadorizada

    É o exame do campo visual realizado em aparelho gerenciado por programa de computador. É um exame mais minuscioso e permite que exames subseqüentes sejam comparados ao longo do tempo. Sendo mais independente do técnico que executa o exame, torna confiável a comparação dos exames executados em diferentes locais, desde que sejam realizados com o mesmo modelo de aparelho.

  • Campimetria Manual

    É o exame do campo visual realizado com o campímetro manual (Goldmann). Permite um exame detalhado do campo visual periférico, o que não é possível com os aparelhos computadorizados. É muito dependente da experiência do técnico(a) mas é mais adequado em pacientes com grande perda da acuidade visual, pacientes idosos ou debilitados e crianças.

  • Retinografia do Disco Óptico

    Documentação fotográfica do fundo de olho. Muito útil na documentação e para o monitoramento de doenças da retina e do nervo óptico.

  • Teste de Sensibilidade ao Contraste

    Este teste analisa a qualidade da visão em diferentes níveis de iluminação. Uma redução da acuidade de contraste pode ocorrer em várias doenças oculares, como doenças da córnea, cataratas, e doenças degenerativas da retina.

  • Topografia de Disco Óptico (HRT II)

    Utilizando laser de varredura, o HRT II obtém imagens tridimensionais do disco óptico, permitindo medições precisas extremamente úteis no diagnóstico precoce do glaucoma e também no monitoramento de pacientes suspeitos.

  • Teste de Visão de Cores

    A percepção de cores é função de receptores na retina (cones) de três tipos que são sensíveis ao azul, verde ou vermelho. Várias doenças podem comprometer a percepção das cores que são analizadas através de testes específicos (Ishihara, HRR). Defeitos congênitos (como daltonismo) e doenças do nervo óptico causam confusão no eixo verde/vermelho e doenças adquiridas na mácula tendem alterar a percepção de azul/amarelho.

  • Fundoscopia/Biomicroscopia do Fundo de Olho

  • Campimetria (Perimetria) de Dupla Freqüência - FDT

    É um exame computadorizado do campo visual que analiza a função de diferentes grupos de células da retina. Acredita-se que seja mais sensível no diagnóstico precoce do glaucoma já que detecta defeitos no campo visual antes que sejam percebidos por outros métodos.

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