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Retinopatia Hipertensiva

A hipertensão arterial pode provocar sérias alterações na retina, tanto em casos agudos como crônicos.


A hipertensão aguda que se observa comumente em pessoas mais jovens que apresentam aumento súbito e significativo da pressão arterial caracterizada como crise hipertensiva e que também participa do quadro de eclâmpsia em grávidas, causa o aparecimento de grandes hemorragias dentro do olho associado a áreas de infarto da retina podendo levar ao de descolamento de retina.


A hipertensão crônica que é muito mais freqüente vai ao longo dos anos atingindo os vasos dentro do olho causando um estreitamento progressivo das artérias e dificultando a circulação do sangue.


Outro problema que a hipertensão pode causar é uma piora de outras doenças de retina como a retinopatia diabética. Quando a circulação fica muito deficiente está indicado a realização de fotocoagulação a laser.

Confira os exames que o IOBH realiza para o diagnóstico e tratamento da Retinopatia Hipertensiva:


  • Acuidade visual

  • Angiografia Fluoresceínica

    É um exame que requer câmeras fotográficas especialmente desenhadas para fotografar o fundo de olho. Neste exame um corante (fluoresceína) é injetado na veia do braço do paciente. Logo após poucos segundos o corante atinge os vasos oculares e fotografias são feitas para o estudo da circulação da retina e coróide.

    O exame é muito seguro e dura apenas poucos minutos. Ocasionalmente alguns pacientes podem sentir náuseas, que passam rapidamente. É um exame muito importante para diversas doenças oculares, como retinopatia diabética, oclusões vasculares retinianas, degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

  • Biomicroscopia

    É o exame do olho com o auxílio do biomicroscópio, também conhecido como lâmpada de fenda. É parte integrante do exame de rotina e permite a inspecção das estruturas do segmento anterior com excelente aumento e iluminação adequada. Com lentes especiais, é possível também o exame do fundo de olho.

  • Mapeamento de Retina

    A análise clínica da retina – Mapeamento de retina - é composta de dois exames: a oftalmoscopia binocular indireta (OBI) e a biomicroscopia de fundo. A oftalmoscopia binocular indireta utiliza um aparelho com fonte de luz adaptada à cabeça do médico. Ele projeta essa luz no fundo de olho do paciente e sua imagem refletida é captada numa lente segurada pelo médico. A biomicroscopia de fundo é realizada com o paciente sentado no aparelho –lâmpada de fenda - e o médico utiliza, em geral, uma lente de contato especial, provida de espelhos.

    Esses são exames fundamentais e são os mais utilizados para o diagnóstico e acompanhamento dos problemas da retina, pois permite a visão detalhada, minuciosa e exaustiva de toda a superfície retiniana. Ele deve ser realizado em todas as pessoas pelo menos uma vez ao ano, pois vários problemas de retina só se manifestam clinicamente em estádios avançados e esse exame permite o diagnóstico precoce das alterações causadas por uma série de doenças retinianas.

  • Teste de Visão de Cores

    A percepção de cores é função de receptores na retina (cones) de três tipos que são sensíveis ao azul, verde ou vermelho. Várias doenças podem comprometer a percepção das cores que são analizadas através de testes específicos (Ishihara, HRR). Defeitos congênitos (como daltonismo) e doenças do nervo óptico causam confusão no eixo verde/vermelho e doenças adquiridas na mácula tendem alterar a percepção de azul/amarelho.

  • Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

    Exame de imagem que utiliza ondas de luz para gerar imagens em cortes do interior das estruturas oculares.

    Esse é o exame dos mais modernos e de tecnologia mais avançada que dispomos atualmente na Oftalmologia. Ele revolucionou o diagnóstico e acompanhamento das doenças de retinianas pois permite a obtenção de imagens bem detalhadas e a detecção de alterações internas na retina que outros exames não permitem identificar. Ele possibilita também medidas bem precisas da espessura e de lesões da retina. Deve ser realizado rotineiramente na consulta inicial bem como nos retornos de monitoramento, pois permite identificar de uma maneira adequada a evolução das doenças da retina e o resultado de tratamentos realizados. É um exame fácil de ser realizado e confortável e atualmente usado para várias doenças da retina e vítreo.

    Muito importante na avaliação de doenças da retina e das fibras nervosas que compõem o nervo óptico.

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