A cirurgia de crosslinking da córnea é um procedimento considerado bastante seguro para evitar a progressão do ceratocone. Durante essa cirurgia, temos a aplicação de radiação ultravioleta sobre a córnea com vitamina B2. A Por meio dessa técnica, obtém-se um fortalecimento do colágeno da córnea, impedindo a evolução do ceratocone. É um procedimento indicado para os pacientes com ceratocone em progressão. Porém, nem todos os pacientes com ceratocone em progressão podem realizar o procedimento, sendo cada caso analisado e estudado pelo médico de maneira minuciosa. Pacientes em estágios iniciais são melhores candidatos em comparação àqueles em estágios mais avançados do ceratocone. De acordo com os estudos científicos, o crosslinking de córnea é seguro em qualquer idade. Estudos recentes comprovam uma estabilização e até mesmo uma regressão parcial do ceratocone e do astigmatismo em praticamente todos os pacientes submetidos ao crosslinking da córnea. Durante a recuperação após a cirurgia de crosslinking há um embaçamento visual que dura de uma a duas semanas, período no qual a córnea ainda está se remodelando e cicatrizando. A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local (colírios) e o paciente tem alta no mesmo dia. No pós-operatório, o paciente fica com uma lente de contato gelatinosa para proteger e ajudar na cicatrização da córnea por cerca de 5 a 7 dias, que é retirada pelo oftalmologista no consultório. É recomendável o uso de óculos escuros. Nos dois primeiros dias há um desconforto, sendo tolerável com o uso de colírios e comprimidos prescritos pelo especialista logo após o procedimento. Por volta de 30 dias após o procedimento, a visão já está praticamente igual à condição pré-operatória, podendo inclusive melhorar em cerca de 20 a 30% dos pacientes.

Esse exame têm três componentes distintos: Eletrorretinograma (ERG), o Eletrooculograma (EOG) e o Potencial Visual Evocado (PVE). Esses exames estudam e fazem o registro da atividade elétrica provocada pela luz no olho. Funcionam assim de forma muito semelhante ao Eletrocardiograma (ECG).

No olho normal a luz atravessa duas lentes que são responsáveis pela focalização da imagem na retina. Uma lente é a córnea, que compõe a superfície anterior do olho e a outra é o cristalino que se situa atrás da íris e pupila. Catarata é a perda de transparência (opacificação) do cristalino. À medida que avança bloqueia progressivamente a habilidade da retina de perceber as imagens, cores e luz. A catarata é, na grande maioria das vezes, parte do processo de envelhecimento.

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O anel intraestromal (ou anel de Ferrara) consiste em segmentos de anel de material rígido e inerte, implantados com o objetivo de regularizar e diminuir a curvatura da córnea, e consequentemente melhorar a visão. É indicado para pacientes que não obtêm visão satisfatória com óculos e/ou lentes de contato ou que desenvolvem intolerância ao uso de lentes de contato. Os segmentos de anel são implantados no estroma da córnea por meio da confecção de um túnel, que pode ser feito tanto manualmente quanto por meio do laser de fentosegundo. O avanço da técnica com o laser de fentosegundo tornou a cirurgia mais segura e com resultados mais previsíveis. A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local (colírios) e o paciente tem alta no mesmo dia e sem nenhum tipo de oclusão.

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A cirurgia refrativa é o tratamento cirúrgico para correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo, a fim de reduzir ou eliminar a necessidade de óculos e/ou lentes de contato. É um procedimento bastante seguro, realizado por meio do emprego do excimer laser. As técnicas de cirurgia refrativa mais realizadas são PRK e LASIK. O PRK ou ceratectomia fotorrefrativa é considerado uma técnica de ablação de superfície. Nessa técnica, a camada superficial da córnea (epitélio) é removida, seguida da aplicação do excimer laser para correção da ametropia. Já o LASIK (laser in situ keratomileusis) é uma técnica considerada lamelar, pois é feito um corte na córnea, para a confecção de um disco. Esse disco é levantado e é feita a aplicação do excimer laser para correção da ametropia, seguida do reposicionamento do disco. Ambas as técnicas são seguras e eficientes e a indicação de cada uma delas vai depender da avaliação pré-operatória do paciente, escolhendo a mais adequada para cada pessoa. Para ser operado, o paciente deve ter, idealmente, mais de 18 anos de idade e sua miopia deve estar estabilizada há, pelo menos, 1 ano. É necessário fazer uma avaliação com um médico oftalmologista especialista em Cirurgia Refrativa a fim de realizar um exame oftalmológico completo e, principalmente, o exame da córnea desse paciente. Essa avaliação da córnea é realizada na consulta, pelo exame no consultório, e, também, por meio de exames complementares, como topografia computadorizada da córnea, paquimetria, tomografia de córnea, dentre outros. A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local (colírios) e o paciente tem alta no mesmo dia. No pós-operatório, é necessário manter um acompanhamento adequado com o médico oftalmologista. São feitas recomendações acerca da higiene ocular, dos esforços físicos e visuais permitidos, da necessidade de proteção da radiação ultravioleta com óculos de sol adequados, dentre outros. Geralmente são prescritos colírios antibióticos, anti-inflamatórios e lubrificantes.

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